Maratona de Buenos Aires: o queniano Evans Chebet bateu recorde e os argentinos brilharam em uma prova histórica.

Mais de 10.000 atletas, incluindo 3.000 estrangeiros, participaram da Maratona de Buenos Aires

Como todos os anos, atletas do mundo todo participam da Maratona de Buenos Aires. O Brasil foi presença garantida no evento. Como dizem por ai: “Essa é a Maratona queridinha dos brasileiros. Não é mesmo?!”. “O Correr Pelo Mundo” esteve lá este ano (2019) representado pelo Canal Correndo Mais e pelo que constataram, a presença brasileira foi em grande peso. Atletas de todas as regiões do Brasil, que aproveitaram o clima ameno de 14 ° C, pouco vento, baixa umidade e sem chuva, foi uma combinação ideal para as melhores marcas. Amadores e profissionais estavam em busca da melhoria de seu tempo, já visando a Maratona de Boston, que é outra queridinha dos atletas de corrida de rua!

Este ano a largada e chegada foram na mesma via e não ao redor do Estádio do River Plate como nas últimas edições. O percurso era praticamente todo plano, contava apenas com duas subidas leves no quilometro 35 e 37.
A prova passou por pontos históricos da cidade, sendo a largada ao lado do Estádio do River Plate, no quilômetro 8 Obelisco, logo após Casa Rosada, Caminito, Bairro de La Boca, Puerto Madero e então seguia o percurso de volta no mesmo caminho da largada.

A Maratona de Buenos Aires não está de brincadeira e vem a cada ano, surpreendendo ainda mais. O vencedor dos 42km foi o queniano Evans Chebet, que acertou 2h05m para alcançar a melhor marca da história da competição e posicionar Buenos Aires entre as cinco maratonas mais rápidas do planeta, atrás de Berlim, Londres, Chicago e Roterdã.

O queniano Evans Chebet venceu a competição e alcançou um novo recorde.

Sua compatriota Rodah Tanui não ficou por menos e conquistou o mesmo recorde com 2h25m26s, na categoria feminina. Para contextualizar: apenas 24 homens conseguiram derrotar Rodah.

Rodah Jepkorir Tanui, do Quênia, marcou 2h:25m:26s para vencer a maratona feminina.

E não para por aí! Joaquín Arbe, o melhor argentino, ficou em sexto e conquistou seu lugar nas Olimpíadas de Tóquio. Seu tempo de 2h11m02s é o segundo histórico na Argentina, atrás apenas da marca Antonio Silio em 1995, com 2h9m57s. Arbe conquistou o título nacional e é Bronze sul-americano. “Estou muito feliz por ter conseguido a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Corri 2 minutos mais rápido do que o esperado. Me senti muito confortável”, disse ele depois de chegar à linha de chegada, que já havia apresentado uma excelente performance na Meia Maratona de Agosto.

Joaquín Arbe, o argentino que terminou em sexto.

Cada um dos mais de 10.000 corredores tiveram seus motivos, sonhos e desafios na maratona de Buenos Aires. A Maratona de Buenos Aires experimentou um forte crescimento técnico nos últimos tempos e cada vez mais, os principais atletas internacionais buscam seus melhores tempos, conhecendo os benefícios do teste: quando o clima acompanha,  um circuito plano e o nível do mar, o que favorecem suas marcas.

A Maratona de Buenos Aires contou ainda com a participação de aproximadamente 3.000 estrangeiros de 40 países – da Finlândia, Turquia, Hong Kong, Zimbábue, Hungria ou Índia – dentre eles aproximadamente 1.600 brasileiros fazendo parte desse momento.
O mais importante disso, foi o esforço, dedicação, rompimento de limites pessoal, o que garantiu a cada atleta a grande medalha e logicamente, uma nova história pra contar!